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Vinculados com as graves violações aos direitos humanos acontecidas no marco das coordenações repressivas

Movimento de Justiça e Direitos Humanos

Zona de identificação

Identificador

RS

Forma autorizada do nome

Movimento de Justiça e Direitos Humanos

Forma(s) paralela(s) de nome

  • MJDH

Outra(s) forma(s) do nome

Tipo

  • Órgano/Entidad Privada

Zona de contato

 

Jair Krischke, Fundador e presidente do Movimento de Justiça e Direitos Humanos Contacto principal

Tipo

(55 51) 99951.2869.

Endereço

Endereço

Av. Borges de Medeiros 340 cjto. 22
Porto Alegre
Rio Grande do Sul
Brasil
CEP: 90020-020
Teléfono: (55 51) 32219130
Correo electrónico:mjdhbr@gmail.com http://ong.portoweb.com.br/direitoshumanos/default.php?PHPSESSID=fcccdf17aa7c13a3d4a2a0f0aef1eb24

Localidade

Porto Alegre

Região

Nome do país

Brasil

Código Postal

Telefone

51 3221-9130

Fax

Nota

área de descrição

história

O Movimento de Justiça e Direitos Humanos (MJDH) foi fundado em 25 de março de 1979, como proposta de conclusão do I Seminário de Justiça e Direitos Humanos, realizado no Colégio Anchieta (Porto Alegre/RS) entre os dias 24 e 25 de março do mesmo ano. Neste contexto de cerceamento das liberdades democráticas e, a forte onda repressiva que impelia militantes políticos ao exílio, fez surgir a necessidade de uma organização – ainda que informal e até certo modo precária – capaz de criar condições para a saída do país dos perseguidos pela ditadura brasileira e de países vizinhos. Assim, um grupo formado por amigos e simpatizantes políticos dava inicio, a uma série de atividades clandestinas com a finalidade de enviar perseguidos políticos ao exterior. As reuniões que definiriam a elaboração do I Seminário de Justiça e Direitos Humanos aconteceram no verão de 1979, na sede do Movimento Familiar Cristão. Nelas, compareciam cerca de 35 militantes dos direitos humanos, chamado de “ grupo-base”. Os articuladores principais eram o padre Albano Trinks, Jair Krischke e, o juiz Celso Gaiger. A organização do evento que fundou o MJDH durou aproximadamente dois meses e redundou no seminário ocorrido nos dias 24 e 25 de março desse ano, no Colégio Anchieta. Participaram das discussões e da mesa final, cento e vinte e oito pessoas, quando foi proposta a fundação de uma organização da sociedade civil de cunho cristão, voltadas para a luta contra as injustiças sociais e políticas. Com a proposição e aprovação de um “documento – manifesto” que deu as bases para o estatuto da instituição – escrito por Manuel André da Rocha, Antonio Allgayer e outros, era fundado o Movimento de Justiça e Direitos Humanos. A partir de 1979, o Movimento de Justiça e Direitos Humanos passou a atuar fortemente em diferentes áreas, tanto na proteção aos direitos cidadãos individuais e coletivos no Rio Grande do Sul e no Cone Sul da América – sobretudo enquanto as ditaduras e o terrorismo de Estado oprimiam os povos da região. Trabalhou no acompanhamento e auxílio aos casos de perseguidos políticos (em parceria com o Alto Comissariado das Nações Unidas – ACNUR). Seus vínculos com a Ordem dos Advogados do Brasil, a Comissão de Justiça e Paz de São Paulo, o SERPAJ, a organização Madres de Plaza de Mayo (Argentina) entre outras, criaram uma rede de apoio e solidariedade responsável por denunciar e agir diretamente contra as violações de Direitos Humanos no continente. Mais tarde, já sob a proteção dos regimes democráticos, o Movimento de Justiça e Direitos Humanos integrou-se à nova ordem política, tanto na ação de desmanche das estruturas repressivas consolidadas pelas ditaduras, quanto nos processos de reparação histórica e criação de uma consciência cidadã e democrática. No final dos anos 80 e durante as duas décadas seguintes, a organização atuou fortemente na luta contra problemas crônicos da América Latina, a saber: o racismo, a acumulação agrária e o cerceamento ao direito à moradia, a violência policial, o massacre à cultura indígena etc. Algumas destas bandeiras de luta ainda hoje são levantadas pela instituição. Desde 1984, a entidade entrega o Prêmio “’Direitos Humanos de Jornalismo’’, que visa prestigiar as matérias jornalísticas mais relevantes em torno da defesa dos direitos fundamentais e da dignidade humana. A premiação é anual e destinada a profissionais e acadêmicos de Jornalismo.
Nestes últimos anos, o trabalho desenvolvido pelo Movimento de Justiça e Direitos Humanos vem se ampliando, inserindo-se em atividades de defesa dos direitos dos cidadãos ligados ao meio ambiente, os direitos dos excluídos, contra a desigualdade racial, contra a violência dos aparelhos de repressão estatal, entre tantos outros.

contexto cultural e geográfico

Brasil e países do cone sul

Mandatos/Fontes de autoridade

Conselho Diretivo com mandato até abril de 2021.

estrutura administrativa

Conselho diretivo, composto por dez membros. Entre eles, presidente, secretário e tesoureiro.

Políticas de gestão e entrada de documentos

Prédios

Acervo

Fondo Movimento de Justiça e Direitos Humanos

Instrumentos de pesquisa, guias e publicações

Guía, índices, descripciones

área de acesso

horário de funcionamento

De 14,30 às 18hs.

Condição de acesso e uso

Acessibilidade

área de serviços

serviços de pesquisa

serviços de reprodução

Áreas públicas

área de controle

Identificador da descrição

BR

identificador da instituição

Regras ou convenções utilizadas

Estatuto

Revisto

Nível de detalhe

Mínimo

Datas das descrições (criação, revisão e eliminação)

Creación del registro: noviembre 2014
Actualización del registro: noviembre de 2019

Idioma(s)

  • português

Script(s)

Fontes

Sitio web del Movimiento: https://estado.rs.gov.br/movimento-de-justica-e-direitos-humanos
Formulario IPPDH de actualización de información 2019

Notas de manutenção

Contacto principal

Av. Borges de Medeiros 340 cjto. 22 Porto Alegre Rio Grande do Sul Brasil CEP: 90020-020 Teléfono: (55 51) 32219130 Correo electrónico:mjdhbr@gmail.com http://ong.portoweb.com.br/direitoshumanos/default.php?PHPSESSID=fcccdf17aa7c13a3d4a2a0f0aef1eb24

BR

horário de funcionamento

De 14,30 às 18hs.