Área de identidad
Código de referencia
BR RJAN ,XX S7
Título
Paulo de Assis Ribeiro
Fecha(s)
- 1872 - 1975 (Creación)
Nivel de descripción
Fondo
Volumen y soporte
- Extent
- Cartográfico(s) -perfil(is) - 13 item(ns); Cartográfico(s) -planta(s) - 31 item(ns); Cartográfico(s) -sem especificação - 100 item(ns); Iconográfico(s) -cartaz(es) - 5 item(ns); Iconográfico(s) -fotografia(s) - 138 item(ns); Iconográfico(s) -gravura(s) - 23 item(ns); Textual(is) -sem especificação - 54,57 m
Área de contexto
Nombre del productor
Paulo de Assis Ribeiro ***
(20/01/1906 – 22/05/1974)
Historia biográfica
Paulo de Assis Ribeiro nasceu no Rio de Janeiro, em 20 de janeiro de 1906 e faleceu em 22 de maio de 1974. Diplomou-se engenheiro geógrafo, em 1928, e civil, em 1930, quando obteve o prêmio Morsing, como o primeiro colocado no curso. Foi também economista. Atuou nas áreas de educação, economia e engenharia, tanto em funções públicas como na iniciativa privada. Exerceu, entre outros, os cargos de presidente da Associação Brasileira de Educação (1934-1935), delegado da Educação em São Paulo (1936-1937), chefe do Serviço Especial de Mobilização de Trabalhadores para a Amazônia (1942-1944), diretor-executivo da Fundação Getúlio Vargas (1944-1945), diretor do Centro Pan-Americano de Aperfeiçoamento para Pesquisa de Recursos Naturais (1961-1962) e presidente do Instituto Brasileiro de Reforma Agrária (1968-1970).
Especificamente no período da ditadura civil-militar, teve grande ascendência no processo de institucionalização do curso de Pós-Graduação em Educação da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio). Esse curso estruturou-se por meio da estratégia política de se iniciar um curso “lato-sensu” de Especialização, a fim de se consolidar paulatinamente seus quadros docentes e sua proposta curricular, visando, mais à frente, o curso de Mestrado.
Em abril de 1965, o Diretor da Faculdade de Filosofia, o jesuíta húngaro Padre Antonius Benkö, que era também consultor do Ministério de Educação e Cultura (MEC), articulou um convênio com a Diretoria do Ensino Secundário e a CADES (Campanha de Aperfeiçoamento do Pessoal do Ensino Secundário) para promoção do Curso de Especialização em Planejamento da Educação Brasileira.
Naquele momento, o contexto político-ideológico de uma Especialização em Planejamento Educacional era bastante conflituoso. De um lado, no âmbito do Instituto Nacional de Estudos Pedagógicos – INEP/MEC predominava o “Social Demand Approach” da UNESCO e de sua Missão Técnica no Brasil, propondo uma política descentralizada, a partir dos CEOSEs (Colóquios Estaduais de Organização do Sistema de Ensino). De outro lado, o viés econômico do “Manpower Approach” predominava no recém-criado Instituto de Planejamento Econômico Aplicado/ Ministério do Planejamento – IPEA/MINIPLAN – considerando-se a área educacional como um substrato da economia. Embora tendendo mais à abordagem da UNESCO e do INEP, o Curso de Especialização em Educação da PUC-Rio agregou igualmente aportes da Economia da Educação, através de dois consultores da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES): José Zacharias Sá Carvalho e Paulo Horta Novaes (este também vinculado à PUC, criador do Instituto de Administração e Gerência – IAG – e assessor da Reitoria), além do economista Isaac Kerstenetizty, da Fundação Getúlio Vargas (FVG), mas também docente na PUC.
No entanto, foi Paulo de Assis Ribeiro quem melhor promoveu os diálogos entre as abordagens sociodemográficas e econômico-financeiras na área de Planejamento Educacional no Mestrado da PUC-Rio.
O papel central de Paulo de Assis Ribeiro no incipiente Mestrado em Educação consolidou-se por sua estreita vinculação à Reitoria da PUC, para quem elaborara, em 1963, o diagnóstico técnico “Reforma das Estruturas da PUC-Rio”, e se materializou mais ainda em 1969-1970, através do “Plano Diretor da Reforma da PUC-Rio”, inclusive agregando diversos pós-graduandos do incipiente programa de Mestrado.
Paulo de Assis Brasil publicou diversos estudos na revista “SPES: Síntese Política, Econômica e Social”, da PUC-Rio, na equipe coordenada pelo sociólogo jesuíta Fernando Bastos de Ávila, mentor de iniciativas sobre o Solidarismo no Brasil, como uma possível terceira via brasileira entre o capitalismo e o socialismo.
Paulo de Assis Brasil tornou-se o principal professor da área de Planejamento Educacional no Mestrado da PUC-Rio. Apesar de suas inúmeras ocupações, suas aulas eram calcadas em apostilas escritas previamente, e que constituíram um importante acervo de material técnico submetido ao CNPq (à época Conselho Nacional de Pesquisa) e ao Conselho Federal de Educação em 1970, no processo de credenciamento do primeiro Mestrado em Educação no Brasil.
Nos primeiros meses de 1969, em função dos impactos provocados pelo Ato Institucional Nº 5, de 13 de dezembro de 1968, Assis Ribeiro, durante uma reunião do Conselho Universitário, disse que se afastaria da PUC se o Conselho aprovasse a aplicação do AI-5 na instituição. Isso ocorreu quando diversos dirigentes do Centro Técnico Científico da PUC, também docentes do Instituto Militar de Engenharia (IME), levaram ao Conselho Universitário a moção de que a PUC-Rio, por ser beneficiária de recursos federais do MEC, CNPq, FINEP, etc, deveria cumprir o artigo 6º do AI-5, suspendendo os contratos de docentes e pesquisadores que já haviam sido previamente punidos em suas estabilidade e vitaliciedade na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
Especificamente no período da ditadura civil-militar, teve grande ascendência no processo de institucionalização do curso de Pós-Graduação em Educação da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio). Esse curso estruturou-se por meio da estratégia política de se iniciar um curso “lato-sensu” de Especialização, a fim de se consolidar paulatinamente seus quadros docentes e sua proposta curricular, visando, mais à frente, o curso de Mestrado.
Em abril de 1965, o Diretor da Faculdade de Filosofia, o jesuíta húngaro Padre Antonius Benkö, que era também consultor do Ministério de Educação e Cultura (MEC), articulou um convênio com a Diretoria do Ensino Secundário e a CADES (Campanha de Aperfeiçoamento do Pessoal do Ensino Secundário) para promoção do Curso de Especialização em Planejamento da Educação Brasileira.
Naquele momento, o contexto político-ideológico de uma Especialização em Planejamento Educacional era bastante conflituoso. De um lado, no âmbito do Instituto Nacional de Estudos Pedagógicos – INEP/MEC predominava o “Social Demand Approach” da UNESCO e de sua Missão Técnica no Brasil, propondo uma política descentralizada, a partir dos CEOSEs (Colóquios Estaduais de Organização do Sistema de Ensino). De outro lado, o viés econômico do “Manpower Approach” predominava no recém-criado Instituto de Planejamento Econômico Aplicado/ Ministério do Planejamento – IPEA/MINIPLAN – considerando-se a área educacional como um substrato da economia. Embora tendendo mais à abordagem da UNESCO e do INEP, o Curso de Especialização em Educação da PUC-Rio agregou igualmente aportes da Economia da Educação, através de dois consultores da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES): José Zacharias Sá Carvalho e Paulo Horta Novaes (este também vinculado à PUC, criador do Instituto de Administração e Gerência – IAG – e assessor da Reitoria), além do economista Isaac Kerstenetizty, da Fundação Getúlio Vargas (FVG), mas também docente na PUC.
No entanto, foi Paulo de Assis Ribeiro quem melhor promoveu os diálogos entre as abordagens sociodemográficas e econômico-financeiras na área de Planejamento Educacional no Mestrado da PUC-Rio.
O papel central de Paulo de Assis Ribeiro no incipiente Mestrado em Educação consolidou-se por sua estreita vinculação à Reitoria da PUC, para quem elaborara, em 1963, o diagnóstico técnico “Reforma das Estruturas da PUC-Rio”, e se materializou mais ainda em 1969-1970, através do “Plano Diretor da Reforma da PUC-Rio”, inclusive agregando diversos pós-graduandos do incipiente programa de Mestrado.
Paulo de Assis Brasil publicou diversos estudos na revista “SPES: Síntese Política, Econômica e Social”, da PUC-Rio, na equipe coordenada pelo sociólogo jesuíta Fernando Bastos de Ávila, mentor de iniciativas sobre o Solidarismo no Brasil, como uma possível terceira via brasileira entre o capitalismo e o socialismo.
Paulo de Assis Brasil tornou-se o principal professor da área de Planejamento Educacional no Mestrado da PUC-Rio. Apesar de suas inúmeras ocupações, suas aulas eram calcadas em apostilas escritas previamente, e que constituíram um importante acervo de material técnico submetido ao CNPq (à época Conselho Nacional de Pesquisa) e ao Conselho Federal de Educação em 1970, no processo de credenciamento do primeiro Mestrado em Educação no Brasil.
Nos primeiros meses de 1969, em função dos impactos provocados pelo Ato Institucional Nº 5, de 13 de dezembro de 1968, Assis Ribeiro, durante uma reunião do Conselho Universitário, disse que se afastaria da PUC se o Conselho aprovasse a aplicação do AI-5 na instituição. Isso ocorreu quando diversos dirigentes do Centro Técnico Científico da PUC, também docentes do Instituto Militar de Engenharia (IME), levaram ao Conselho Universitário a moção de que a PUC-Rio, por ser beneficiária de recursos federais do MEC, CNPq, FINEP, etc, deveria cumprir o artigo 6º do AI-5, suspendendo os contratos de docentes e pesquisadores que já haviam sido previamente punidos em suas estabilidade e vitaliciedade na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
Institución Depositaria
Historia archivística
Paulo de Assis Ribeiro nasceu no Rio de Janeiro, em 20 de janeiro de 1906 e faleceu em 22 de maio de 1974. Diplomou-se engenheiro geógrafo, em 1928, e civil, em 1930, quando obteve o prêmio Morsing, como o primeiro colocado no curso. Foi também economista. Atuou nas áreas de educação, economia e engenharia, tanto em funções públicas como na iniciativa privada. Exerceu, entre outros, os cargos de presidente da Associação Brasileira de Educação (1934-1935), delegado da Educação em São Paulo (1936-1937), chefe do Serviço Especial de Mobilização de Trabalhadores para a Amazônia (1942-1944), diretor-executivo da Fundação Getúlio Vargas (1944-1945), diretor do Centro Pan-Americano de Aperfeiçoamento para Pesquisa de Recursos Naturais (1961-1962) e presidente do Instituto Brasileiro de Reforma Agrária (1968-1970). Publicou diversos trabalhos, entre os quais: Empuxo de terras (1929), Problemas da justa remuneração do trabalho (1942), Mudança do Distrito Federal (1947).
Origen del ingreso o transferencia
O fundo recebeu anteriormente o código AP 50. Informações sobre a entrada: Ribeiro, Vera Lúcia de Assis - doação,- 1974 Ribeiro, Vera Lúcia de Assis - doação - 1993
Área de contenido y estructura
Alcance y contenido
Correspondência, boletins, publicações, estatutos, atas, teses, monografias, organogramas, relatórios, balanços, dossiês, planos de ação, recortes de jornais, relações referentes ao escritório técnico pertencente ao titular, Enciclopédia Brasileira do Instituto Nacional do Livro, Departamento de Administração do Serviço Público (DASP), Serviço Especial de Mobilização de Trabalhadores para a Amazônia (SEMTA), Fundação Brasil Central, Aliança para o Progresso, Instituto de Desenvolvimento Agrário do Estado de Goiás (IDAGO), Fundação Getúlio Vargas, Companhia Agrícola de Minas Gerais (CAMIG), fusão dos estados do Rio de Janeiro e Guanabara, imigração e colonização, Instituto Brasileiro de Reforma Agrária (IBRA), Grupo de Regulamentação do Estatuto da Terra (GRET), Instituto de Pesquisa e Estudos Sociais (IPES), Junta Governativa de 1930, estudo sobre o Planalto Central e o Triângulo Mineiro, Jornadas Luso-Brasileiras de Engenharia Civil (1960), diagnóstico do Estado de Alagoas, planejamento do governo Raimundo Padilha (Rio de Janeiro), reformas de base, turismo, reforma bancária. Documentos pessoais do titular. Documentos cartográficos referentes a cidades, estados e municípios brasileiros. Cartazes referentes à Amazônia produzidos pelo SEMTA. Fotografias referentes à arquitetura americana e a cenas rurais.
Valorización, destrucción y programación
Arquivo Permanente.
Acumulaciones
Sistema de arreglo
O acervo está 100% identificado e organizado. Os procedimentos técnicos de organização arquivística encontram-se normalizados, e seguem as normas ISAD-G. O acervo conta com um guia e um catálogo como instrumentos de pesquisa.
Área de condiciones de acceso y uso
Condiciones de acceso
Com restrição - Necessidade de organização. Observações Restrição para documentos iconográficos.
Condiciones
Idioma del material
Escritura del material
Notas sobre las lenguas y escrituras
Características físicas y requisitos técnicos
Instrumentos de descripción
ARQUIVO NACIONAL (Brasil). Catálogo dos documentos cartográficos do fundo Paulo de Assis Ribeiro. Rio de Janeiro, 2000. 293 p. dat. (CODAC/SDC 011) - Não impressos ARQUIVO NACIONAL (Brasil). Catálogo dos documentos iconográficos dos fundos Afonso Pena, Afonso Pena Júnior, Antônio Ferreira Viana, Barão Homem de Melo, Duque de Caxias, Família Bicalho, Família Lobo Leite Pereira, Família Vieira Tosta, Família Werneck, Floriano Peixoto, Henrique Oswald, Luís Gastão d´ Escragnolle Dória, Paulo de Assis Ribeiro, Percival Farquhar, Plínio Doyle, Polidoro da Fonseca Quintanilha Jordão, Prudente de Morais e Virgílio Várzea. Rio de Janeiro, 1998. 291 p. dat. - Não impressos ARQUIVO NACIONAL (Brasil). Relação de documentos por caixa do fundo Paulo de Assis Ribeiro. Rio de Janeiro, [198-?]. 3 v. 587 p. dat. - Não impressos
Área de materiales relacionados
Existencia y localización de originales
Existencia y localización de copias
Unidades de descripción relacionadas
Na Instituição: Instituto de Pesquisas e Estudos Sociais -BR AN,RIO QL -
Área de notas
Puntos de acceso
Puntos de acceso por materia
Puntos de acceso por lugar
Puntos de acceso por autoridad
- Paulo de Assis Ribeiro *** (Creador)
Área de control de la descripción
Identificador de la descripción
BR
Identificador de la institución
Reglas y/o convenciones usadas
CONSELHO NACIONAL DE ARQUIVOS (Brasil). NOBRADE: Norma brasileira de descrição arquivística. Rio de Janeiro: Arquivo Nacional, 2006. 124 p.
Estado de elaboración
Revisado
Nivel de detalle
Básico
Fechas de creación revisión eliminación
Idioma(s)
- español
- portugués
Escritura(s)
Fuentes
Questionário respondido por Pablo Endrigo Franc técnico em assuntos culturais
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