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Vinculados con las graves violaciones a los derechos humanos ocurridas en el marco de las coordinaciones represivas del Cono Sur.

Juracy Montenegro Magalhães ***

Área de identidad

Tipo de entidad

Persona

Forma autorizada del nombre

Juracy Montenegro Magalhães ***

Forma(s) paralela(s) de nombre

Forma(s) normalizada del nombre, de acuerdo a otras reglas

Otra(s) forma(s) de nombre

Identificadores para instituciones

Área de descripción

Fechas de existencia

04/08/1905 – 15/05/ 2001

Historia

Juraci Montenegro Magalhães nasceu em Fortaleza, Ceará, em 04 de agosto de 1905. Iniciou sua carreira no 23º Batalhão de Caçadores (BC), em sua cidade natal. Em 1923, matriculou-se na Escola Militar do Realengo, no Rio de Janeiro. Em 1927, retornou ao 23º BC, de onde passou a oferecer apoio aos oficiais tenentistas foragidos no nordeste. Em 1930, servia no 22º BC, na capital paraibana, quando deu abrigo em sua casa a Juarez Távora, designado comandante militar da revolução no Nordeste.
Por designação de Juarez, assumiu o posto de lugar-tenente de José Américo de Almeida, o chefe civil do movimento na região. De sua guarnição na capital paraibana deu início à revolução no Nordeste, horas depois do movimento ter se iniciado em Porto Alegre e Belo Horizonte. Logo a seguir dirigiu-se a Recife onde, em nome de Juarez Távora, empossou Carlos de Lima Cavalcanti no governo daquele estado. Em seguida, participou de combates contra as forças legalistas nos estados de Sergipe e Bahia.
Em setembro de 1931 foi nomeado por Getúlio Vargas interventor federal na Bahia, estado em que a revolução contava com poucos adeptos. Em 1932 reprimiu manifestações de solidariedade aos constitucionalistas de São Paulo, então em confronto armado com o governo federal, promovidas por estudantes em Salvador. Para vencer as forças políticas que exigiam um interventor baiano e civil, passou, habilmente, a desenvolver contatos junto a coronéis do interior, o que lhe possibilitou consolidar sua liderança à frente da política estadual.
Em 1933, fundou o Partido Social Democrático (PSD) da Bahia, legenda que obteve ampla vitória nas eleições para a Assembleia Nacional Constituinte, realizadas em maio daquele ano. Da bancada do PSD baiano saiu o líder da maioria na Constituinte, o deputado Medeiros Neto. No ano seguinte, Juraci Montenegro Magalhães deu apoio a Getúlio Vargas na eleição presidencial indireta realizada pelos deputados constituintes. Ainda em pleito indireto, em abril de 1935 obteve da Assembleia Constituinte estadual o mandato de governador constitucional.
Durante seu governo, tomou medidas repressivas contra as atividades da Aliança Nacional Libertadora (ANL), frente de esquerda de caráter antifascista da qual participava seu irmão, Eliézer Magalhães, e contra a Ação Integralista Brasileira (AIB). Ao mesmo tempo, opôs-se às pretensões de Vargas de continuar à frente do governo federal após o término de seu mandato constitucional. Nesse sentido, buscou articular-se com governadores de outros estados a fim de barrar o projeto continuísta do presidente. Quando esse se concretizou, com a implantação da ditadura do Estado Novo em novembro de 1937, demitiu-se do governo da Bahia, retornando ao Exército.
Retomou as atividades políticas apenas no final do Estado Novo, quando passou a se articular aos setores de oposição ao regime. Em 1945, apoiou a candidatura derrotada do brigadeiro Eduardo Gomes à presidência da República, lançada pela União Democrática Nacional (UDN), partido ao qual havia se filiado e de cuja comissão executiva nacional fazia parte. Nessa ocasião, elegeu-se deputado federal constituinte pelo estado da Bahia. Sua atuação na constituinte foi marcada por um acirrado posicionamento anticomunista.
Em 1950 tentou retornar, sem sucesso, ao governo da Bahia. Com o início do segundo governo Vargas, no ano seguinte, foi nomeado presidente da Companhia Vale do Rio Doce e, em seguida, adido militar brasileiro nos Estados Unidos. Em 1954, presidiu a recém-fundada Petrobrás. No final desse ano, elegeu-se para o Senado pela UDN baiana.
Em 1957 passou a presidir a UDN nacional. Em 1959 voltou ao governo da Bahia, onde permaneceria até1963. Ainda em 1959 perdeu para Jânio Quadros a indicação de candidato udenista à eleição presidencial do ano seguinte. Em 1964 participou da conspiração que derrubou o presidente João Goulart.
No governo do general Humberto Castelo Branco foi nomeado embaixador brasileiro nos Estados Unidos, quando pronunciou sua célebre frase: “O que é bom para os Estados Unidos é bom para o Brasil". Em seguida, ocupou sucessivamente as pastas dos Ministérios da Justiça e das Relações Exteriores. Com o fim do governo de Castelo Branco, em 1967, deixou a carreira política e passou a dedicar-se à iniciativa privada, tendo ocupado a presidência de diversas empresas brasileiras e estrangeiras.
Faleceu na cidade de Salvador, Bahia, em 15 de maio de 2001.

Lugares

Estatuto jurídico

Funciones, ocupaciones y actividades

Militar de carreira, Juracy Magalhães comandou a Brigada Leste revolucionária durante o movimento de 1930. Com a implantação do Governo Provisório (1930-1934), foi nomeado interventor federal no estado da Bahia, cargo que exerceu até 1935, quando então foi eleito governador. Como tal, permaneceu até novembro de 1937. Com o fim do Estado Novo e a redemocratização do país, participou da organização da União Democrática Nacional (UDN), tendo integrado sua comissão executiva nacional entre 1945-1947 e entre 1957-1958. Foi também eleito deputado à Assembleia Nacional Constituinte de 1946 pela UDN, assumindo em seguida o mandato de deputado federal pela Bahia (1946-1951). Durante o governo Getúlio Vargas (1951-1954), foi presidente da Companhia Vale do Rio Doce (1951-1952) e adido militar junto à embaixada do Brasil nos Estados Unidos (1953-1954). Em 1954 presidiu a Petrobrás, empresa da qual se afastou ao ser eleito senador pelo estado da Bahia (1955-1959), estado do qual também foi governador (1959-1963). Foi um dos articuladores do golpe de 1964. Entre 1964 e 1965 foi embaixador do Brasil nos Estados Unidos, dela se afastando para assumir o ministério da Justiça (1965-1966), e em seguida o Ministério das Relações Exteriores, ambas as pastas do governo Castelo Branco (1964-1967).

Mandatos/fuentes de autoridad

Estructura/genealogía interna

Contexto general

Área de relaciones

Área de control

Identificador de la descripción

BR

Identificador de la institución

Reglas y/o convenciones usadas

Estado de elaboración

Revisado

Nivel de detalle

Básico

Fechas de creación, revisión o eliminación

01/08/2014

Idioma(s)

Escritura(s)

Fuentes

. FUNDAÇÃO GETÚLIO VARGAS. Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil. FGV/CPDOC. Juracy Montenegro Magalhães. Clique aqui
. Juracy Montenegro Magalhães. Formulário IPPDH respondido por Regina da Luz Moreira. Coordenadora de Acervos Pessoais FGV/CPDOC.
. Jorge E. E. Vivar , Graciela Karababaikian

Notas de mantención

Jorge E. E. Vivar , Graciela Karababaikian