Guía de Archivos y Fondos Documentales


Búsqueda avanzada »
Vinculados con las graves violaciones a los derechos humanos ocurridas en el marco de las coordinaciones represivas del Cono Sur.

Fonds ,XX FT - Anamaria Machado Guimarães

Identity area

Reference code

BR RJAN ,XX FT

Title

Anamaria Machado Guimarães

Date(s)

  • 1973 - 1979 (Creation)

Level of description

Fonds

Extent and medium

Extent
Iconográfico(s) -adesivo(s) - 1 item(ns) Iconográfico(s) -cartaz(es) - 1 item(ns) Textual(is) -sem especificação - 0,05 m

Context area

Name of creator

Anamaria Machado Guimarães *** (1941 -)

Biographical history

Ana Maria Machado nasceu em Santa Tereza, Rio de Janeiro, no dia 24 de dezembro de 1941. Foi professora, jornalista, fez programas de rádio, foi dona de livraria, mas em meio a tudo isso nunca parou de escrever.
Ana começou a carreira como pintora. Estava no científico (atual ensino médio) quando começou a estudar pintura, primeiro na Escolinha de Arte do Brasil, depois no Atelier Livre do Museu de Arte Moderna, onde teve aulas com Aloísio Carvão.
À hora de fazer vestibular, Ana, na dúvida entre química e arquitetura, optou por geografia, mas, um no depois, desistiu desse curso e foi estudar letras. Formou-se em Letras Neolatinas, em 1964, na então Faculdade Nacional de Filosofia da Universidade do Brasil, e fez estudos de pós-graduação na UFRJ. Deu aulas na Faculdade de Letras na UFRJ (Literatura Brasileira e Teoria Literária) e na Escola de Comunicação da UFRJ, bem como na PUC-Rio (Literatura Brasileira). Além de ensinar nos colégios Santo Inácio e Princesa Isabel, no Rio, e no Curso Alfa de preparação para o Instituto Rio Branco, também lecionou em Paris, na Sorbonne (Língua Portuguesa) e na Universidade de Berkeley, Califórnia – onde já havia sido escritora residente.
Após se formar, casou com o médico Álvaro Machado, e mudou de cidade, indo para São Paulo. Começou a escrever artigos para a revista Realidade e a Enciclopédia Bloch, além de traduzir textos e continuar pintando. Nesse período nasceu seu primeiro filho, Rodrigo. Foi nessa época que a Editora Abril convidou-a para escrever em uma nova revista voltada para crianças, que se chamaria Recreio.
Nesse período, já tinha começado a ditadura, e Ana resistia, participando de reuniões e manifestações. No ano de 1969, com a vigência do Ato Institucional Nº 5, que fechou o Congresso, instituiu a censura e consolidou a tortura, Ana foi presa, tive colegas, amigos e alunos detidos. Quando o ano acabou, Ana partiu para o exílio, período este que aborda em seu romance “Tropical Sol da Liberdade”.
Ana foi para Paris em janeiro de 1970, onde trabalhei como jornalista na revista Elle e como professora na Sorbonne. Também trabalhou numa biblioteca, cuidando do setor sobre a América Latina, fez dublagens de documentários e participou de exposições de pintura.
Em Paris, Ana estudou na École Pratique des Hautes Études, onde escreveu sua tese de doutorado sob a orientação do sociólogo Roland Barthes. Sua tese de doutorado, que acabou virando livro – “O Recado do Nome” –, versa sobre a obra de Guimarães Rosa. Nesse período, em abril de 1971, nasceu Pedro, seu segundo filho. Depois, quando surgiu uma oportunidade, Ana foi para Londres, onde trabalhou na BBC, permanecendo aí por um ano e meio.
Ana retornou ao Brasil no final de 1972, indo trabalhar na imprensa. Como jornalista, trabalhou no Correio da Manhã, no Jornal do Brasil, no O Globo, e colaborou com as revistas Realidade, IstoÉ e Veja e com os semanários O Pasquim, Opinião e Movimento. De repórter passou a chefe do departamento de jornalismo da Rádio JB, onde ficou durante sete anos. No ano de 1976, as histórias antes publicadas em revistas passaram a sair em livros. Em 1978, Ana participou de um concurso, sob pseudônimo, e ganhou o prêmio João de Barro, com “História Meio ao Contrário”, que depois também ganhou o prêmio Jaboti. Além da publicação do livro, essa premiação desencadeou uma série de convites de editores para publicar mais textos seus, o que a levou a se dedicar cada vez mais a escrever. Dois anos depois, em 1980, ela abriu, junto com duas sócias, a Livraria Malasartes, voltada à literatura infantil, onde ficou por dezoito anos.
Nesse mesmo ano, diante de uma ordem da Rádio JB para demitir um terço da redação, optou por sua própria demissão, e, abandonando o jornalismo, Ana se dedicou à escrita de livros adultos e infantis. Também nessa época, inicia seu segundo casamento, com o músico Lourenço Baeta.
No ano de 1993, Ana se tornou hors-concours dos prêmios da Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil (FNLIJ), e no ano 2000 ganhou o prêmio Hans Christian Andersen, considerado o prêmio Nobel da literatura infantil mundial. Em 2001, a Academia Brasileira de Letras lhe deu o maior prêmio literário nacional, o Machado de Assis, pelo conjunto da obra. Ana também recebeu o Prêmio Casa de las Américas, em Cuba, com o livro infantil “De Olho nas Penas”.
Em 1983, nasceu sua filha Luísa. Neste mesmo ano, Ana publicou seu primeiro romance para adultos, “Alice e Ulisses”, e seus foram começando a ser traduzidos no exterior, primeiro nos países escandinavos e, em seguida, na Alemanha, na França e na Espanha. Paralelamente, Ana passou a fazer palestras para professores pelo interior do Brasil, desenvolvendo cursos e seminários sobre promoção de leitura no exterior.
No final do ano de 1989, Ana recebeu um convite para um novo contrato com a BBC e voltou para Londres, onde ficou oito meses
Em 2003, Ana foi eleita para ocupar a cadeira número 1 da Academia Brasileira de Letras, substituindo o Dr. Evandro Lins e Silva. Pela primeira vez, um autor com uma obra significativa para o público infantil havia sido escolhido para a Academia. A posse aconteceu no dia 29 de agosto de 2003, quando Ana foi recebida pelo acadêmico Tarcísio Padilha e fez uma afetuosa homenagem ao seu antecessor.

Archival history

Immediate source of acquisition or transfer

Content and structure area

Scope and content

Documentos relacionados ao movimento pela anistia ampla, geral e irrestrita promovido na década de 1970, com a participação de várias entidades da sociedade civil como Comitê de Defesa dos Direitos Humanos para os Países do Cone Sul, Comitê Brasileiro pela Anistia (várias seções), Movimento Feminino pela Anistia, Ordem dos Advogados, incluindo cartas abertas e manifestos, boletins informativos, estatutos, relatórios, recortes de jornal, regulamentos e resoluções de reuniões, de encontros e de congressos pela anistia, além de adesivo e cartaz adotados pelo referido movimento. Inclui certidão de absolvição da titular expedida pela 1a Circunscrição Judiciária Militar da 2a Auditoria do Exército.

Appraisal, destruction and scheduling

Arquivo Permanente.

Accruals

System of arrangement

O acervo está 100% identificado e organizado. Os procedimentos técnicos de organização arquivística encontram-se normalizados, e seguem as normas ISAD-G.

Conditions of access and use area

Conditions governing access

Consulta No Arquivo Nacional Brasília: Condições de restrição: A consulta assegurada mediante a expedição de certidões de informações e de cópias autenticadas dos documentos solicitados, atendida a legislação vigente. O acesso aos dados e documentos contidos no acervo dar-se-á por requerimento pessoal, de cônjuge, descendente ou ascendente, sendo necessário o preenchimento do formulário próprio e apresentação de documentos probatórios de identidade, de parentesco ou de procuração no caso de solicitação em nome de terceiros. O requerimento poderá ser apresentado ou enviado por correio à Coordenação Regional do Arquivo Nacional no Distrito Federal. O acesso aos dados e documentos por parte de pesquisador, historiador, jornalista ou terceiro interessado dar-se-á mediante agendamento prévio e em ordem cronológica de solicitação. A solicitação poderá ser efetuada por correio eletrônico, fax ou presencialmente.

Conditions governing reproduction

Language of material

Script of material

Language and script notes

Physical characteristics and technical requirements

Finding aids

Allied materials area

Existence and location of originals

Existence and location of copies

Related units of description

Notes area

Access points

Place access points

Name access points

Description control area

Description identifier

BR

Institution identifier

Rules and/or conventions used

Status

Revised

Level of detail

Minimal

Dates of creation revision deletion

Language(s)

  • Spanish

Script(s)

Sources

O questionário do IPPDH respondido por Pablo Endrigo Franco, técnico em assuntos culturais do Arquivo Nacional.
"Arquivos do Brasil sobre a repressão política na ditadura militar (1964-1985)", do Arquivo Nacional.
Memórias Reveladas

Accession area